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29/04/2023 Undime TO

Undime participa da 1º audiência pública do Estado para discutir o Novo Ensino Médio

A Undime Tocantins representada pela vice-presidente da entidade e Dirigente Municipal de Educação de Lajeado, Luiza Brasileiro, participou da primeira audiência pública do Estado para discutir o Novo Ensino Médio lotou o plenário da Aleto (Assembleia Legislativa do Tocantins) nessa quinta-feira, 27, véspera do Dia Mundial da Educação, comemorado nesta sexta-feira, 28. Proposto pelo deputado estadual e presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, Marcus Marcelo (PL), o evento reuniu centenas de estudantes, professores, deputados e representantes do Ministério Público, Senado e da Educação de todo o Estado.

A vice-presidente que no ato representou a presidente da Undime-TO, Francinete Ribeiro, agradeceu em nome da instituição o convite e destacou a importância da audiência. “A audiência é uma iniciativa importante, escutar os agentes educacionais, a sociedade é valioso, com diálogo se constrói uma política pública participativa e assim mediar bons resultados”, afirmou Luiza.

Para Marcus Marcelo, que presidiu a audiência, o debate foi positivo e ouviu todas as partes. “A audiência deu voz a todos, inclusive para professores e alunos. A Educação está na ponta e esteve representada aqui. Após ouvir a todos, vemos que a metodologia não casa com a realidade das nossas escolas. Aqui é a voz de quem vive a Educação. Chega dessas decisões virem de cima para baixo”, afirmou o deputado.
O parlamentar explicou que reunirá em um relatório os apontamentos de todos e entregará em mãos em Brasília à bancada federal do Tocantins, em que a senadora professora Dorinha é presidente da Comissão Mista de Educação e relatora da Subcomissão Temporária do Senado criada para debater e avaliar o Ensino Médio no Brasil.

O promotor de Justiça Benedicto de Oliveira citou que a ampliação da carga horária é um dos problemas para a implementação do Novo Ensino Médio. “E como fazer com os estudantes do ensino noturno, que trabalham durante todo o dia? É algo que precisamos refletir”.

O representante dos estudantes secundaristas do Tocantins, Bernardo Adler, citou que o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) não está adaptado para o Novo Ensino Médio e isso aumenta mais o antagonismo entre os ensinos privado e público. “Colégios privados ainda não abraçaram a nova política do Novo Ensino Médio e tem mais infraestrutura”.
Falta de habilidades e carga horária
Para o presidente do Sintet (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins), José Roque Santiago, não houve um debate anterior para que mexesse com quem foi impactado. “Trilhas e tantas outras habilidades não têm professores habilitados para essa nova modalidade. Temos muitos companheiros preocupados em lecionar uma matéria que ele nunca viu na sua vida. Não houve o preparo dos profissionais para ministrar as aulas”.


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